Açoitada pela angústia sobre as reuniões que decidirão nosso futuro, escrevi para buscar uma calma que não me habita.
JUSTIÇA
Roubaram meu futuro pretenso,
Uma década de passado,
Roubaram minhas asas,
Quase minha casa foi embora,
E com ela minhas lembranças
De aprendizados, voos, pernoites,
Os açoites diuturnos
Em esperanças fragmentadas
De aposentadoria tranquila,
Ora, ora,
Nem tequila ou bebida mais forte,
Quer seja destilada
ou de outro teor,
Apaga o terror dessa adaga atravessada
Dia após dia, cheias de infortúnios,
Não foram embora,
Os lamentos e esperanças em conta-gotas
São parte do cotidiano,
Rezo contritamente,
Peço aos deuses uma luz àqueles que decidirão nossas vidas,
E curar de vez nossas feridas de idosos abandonados,
Do caso AERUS queremos tão somente equidade,
Justiça com boa vontade.
Cláudia Vasconcelos
27/8/13 23:53 hs
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