Capa do livro
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
Sessão vômito:
Procurador Evandro Gama, da Fazenda no Amapá é um dos personagens do escândalo dos pareceres é ligado desde 2003 a Toffoli , e considerado sua cria.
Alguém duvidava do caráter da criatura que nos enrolou por tanto tempo na AGU?
Tudo sob a égide de JD. Está aí a prova que o processo de falência da Varig, a concessão dos contratos ilegais, a escolha do síndico da massa falida foi urdido nos porões dos ratos de Brasília.
Alguém duvidava do caráter da criatura que nos enrolou por tanto tempo na AGU?
Tudo sob a égide de JD. Está aí a prova que o processo de falência da Varig, a concessão dos contratos ilegais, a escolha do síndico da massa falida foi urdido nos porões dos ratos de Brasília.
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Os verdadeiros interesses sobre a falência da Varig
O Globo
Quarta-feira 28.11.2012Varig: mulher de juiz da falência faz certidões
MP investigará suposto conflito de interesses na escolha de cartório
Chico Otavio
Daniel Brunet
Liane Thedim
RIO - A VRG Linhas Aéreas, empresa desmembrada da massa falida da Varig, é cliente do cartório onde trabalha a escrevente Ilka Regina Miranda, mulher do juiz responsável pela falência, Luiz Roberto Ayoub, titular da 1ª Vara Empresarial da capital. A própria Ilka, em 7 de novembro do ano passado, lavrou em nome do cartório, o 8º Ofício de Notas, uma procuração na qual a VRG constitui sete advogados, um do Rio e os demais de São Paulo. No site do cartório, são citados outros três clientes ligados à falência da Varig: a Fundação Ruben Berta, acionista controlador da empresa aérea, a consultoria Delloite, que administrou a fracassada recuperação judicial da Varig, e a Oliveira Trust, que participou do processo. Após saber da ligação, a 4ª Promotoria de Tutela Coletiva da capital decidiu instaurar inquérito civil ontem para investigar o suposto conflito de interesses envolvendo o juiz e sua mulher.
Na última segunda-feira, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu sindicância para apurar a existência de uma ação entre amigos nas varas empresariais do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), destinada a favorecer parentes e protegidos de magistrados com a administração judicial das massas falidas mais lucrativas. Jaime Nader Canha, amigo do juiz Ayoub e gestor judicial da Varig, foi um dos três advogados citados em série de reportagens sobre o assunto, publicada desde domingo pelo GLOBO. Os outros dois são Fabrício Dazzi, marido da juíza Natascha Maculan Adum Dazzi, da 3ª Vara Empresarial, e Wagner Madruga do Nascimento, filho do desembargador Ferdinaldo Nascimento, da 19ª Câmara Cível.
O Tribunal de Justiça também vai investigar a existência do esquema, a pedido de Ayoub. Por envolver um desembargador, o relator do processo administrativo será o próprio presidente do TJ, desembargador Manoel Alberto Rebelo dos Santos.
— A apuração será a mais transparente possível — afirmou o desembargador Luiz Fernando Carvalho, da comissão mista de Comunicação do TJ.
Ilka, ex-dona de loja na Tijuca, assumiu a função de escrevente do 8º Ofício, no Centro do Rio, em 2009, quando o cartório foi assumido pelo tabelião Gustavo Bandeira, ex-juiz da 1ª Vara Empresarial. Na época, seu marido já cuidava do processo da massa falida da Varig. O 8º Ofício de Notas do Rio lavra as procurações e faz autenticações de documentos para a empresa. Num processo como o da falência da Varig, que já foi uma das maiores empresas do país, a burocracia movimenta milhões de reais.
Gestor diz desconhecer relação
A diretora do Sindicato Nacional dos Aeronautas Graziela Baggio, que acompanha de perto a luta dos ex-funcionários da companhia por seus direitos, pediu que o caso seja apurado.
— Os cerca de 150 trabalhadores que continuam na Varig estão bastante envolvidos em buscar uma economia dos custos gerados durante a massa falida. Não sei se esse cartório é mais barato, mais caro. Mas tem cartório que, de acordo com o movimento de autenticação e etc, dá até um preço mais acessível. Isso tudo tem que ser apurado.
Jaime Nader Canha, que assumiu a função de gestor judicial da Varig em outubro de 2010, disse não saber que Ilka Regina Miranda atua como escrevente das procurações da Varig.
— Não tenho ciência desse assunto — limitou-se a dizer.
Por duas vezes, O GLOBO entrou em contato com a substituta de tabelião do 8º Ofício de Notas do Rio, Andréa Rozendo. Ela prometeu falar com o tabelião e retornar as ligações, mas não cumpriu.
— Eu não posso me pronunciar. Não conheço ela, não conheço o juiz. Chequei aqui (ao cartório) há pouco tempo.
O grupo Varig foi o primeiro do país a pedir a recuperação judicial, em junho de 2005, quatro meses após a promulgação da Lei de Falências. A empresa foi dividida em duas: a nova Varig, que ficou com a marca e sem dívidas, e a velha Varig, que assumiu um passivo estimado em R$ 7 bilhões. A nova Varig foi vendida, em 20 de julho de 2006, para sua ex-subsidiária VarigLog, que a revendeu à Gol em março de 2007. Com isso, a Gol passou a ter direito aos slots, que são as permissões para pousos e decolagens nos aeroportos brasileiros. Diante da saturação dos terminais do país, esses slots são cobiçados no setor. A antiga Varig, por sua vez, passou a se chamar Flex em 2008 e seguiu em recuperação judicial. Sem gerar receita suficiente, a aérea teve a sua falência decretada em agosto de 2010.
Estações de rádio serão leiloadas nesta quarta-feira
Os ativos estão sendo leiloados para pagar aos credores. Um centro de treinamento de aeronautas, na Ilha do Governador, referência mundial, e estações de rádio operadas pela antiga Varig para orientação de pousos e decolagens de várias empresas estão entre eles. Hoje, haverá o leilão da dessas estações, no qual Jaime Nader Canha espera arrecadar R$ 1,8 milhão. Em agosto do ano passado aconteceu a primeira tentativa de vender o Flex Communication Center, mas o leilão terminou sem interessados. A avaliação de R$ 1,8 milhão foi feita pela perícia da 1ª Vara Empresarial do TJ. No total, a expectativa é arrecadar R$ 300 milhões com os leilões dos bens da massa falida, sendo que a dívida da empresa giraria em torno de R$ 18 bilhões.
Pela Lei de Falências, prestadores de serviços para a massa falida têm preferência para receber, ou seja, têm o dinheiro liberado antes do pagamento a todos os credores, inclusive os que têm créditos trabalhistas. Quando a falência possui bens, mas não tem dinheiro, os administradores trabalham inicialmente sem qualquer pagamento, sabendo que, após os leilões, receberão remuneração, que pode chegar a 5% do total dos ativos. Segundo fontes do Judiciário, uma das estratégias usadas por administradores do esquema revelado pelo GLOBO para aumentar os ganhos seria demorar a acabar com a falência para vazar dinheiro da massa falida. ●
Quarta-feira 28.11.2012Varig: mulher de juiz da falência faz certidões
MP investigará suposto conflito de interesses na escolha de cartório
Chico Otavio
Daniel Brunet
Liane Thedim
RIO - A VRG Linhas Aéreas, empresa desmembrada da massa falida da Varig, é cliente do cartório onde trabalha a escrevente Ilka Regina Miranda, mulher do juiz responsável pela falência, Luiz Roberto Ayoub, titular da 1ª Vara Empresarial da capital. A própria Ilka, em 7 de novembro do ano passado, lavrou em nome do cartório, o 8º Ofício de Notas, uma procuração na qual a VRG constitui sete advogados, um do Rio e os demais de São Paulo. No site do cartório, são citados outros três clientes ligados à falência da Varig: a Fundação Ruben Berta, acionista controlador da empresa aérea, a consultoria Delloite, que administrou a fracassada recuperação judicial da Varig, e a Oliveira Trust, que participou do processo. Após saber da ligação, a 4ª Promotoria de Tutela Coletiva da capital decidiu instaurar inquérito civil ontem para investigar o suposto conflito de interesses envolvendo o juiz e sua mulher.
Na última segunda-feira, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu sindicância para apurar a existência de uma ação entre amigos nas varas empresariais do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), destinada a favorecer parentes e protegidos de magistrados com a administração judicial das massas falidas mais lucrativas. Jaime Nader Canha, amigo do juiz Ayoub e gestor judicial da Varig, foi um dos três advogados citados em série de reportagens sobre o assunto, publicada desde domingo pelo GLOBO. Os outros dois são Fabrício Dazzi, marido da juíza Natascha Maculan Adum Dazzi, da 3ª Vara Empresarial, e Wagner Madruga do Nascimento, filho do desembargador Ferdinaldo Nascimento, da 19ª Câmara Cível.
O Tribunal de Justiça também vai investigar a existência do esquema, a pedido de Ayoub. Por envolver um desembargador, o relator do processo administrativo será o próprio presidente do TJ, desembargador Manoel Alberto Rebelo dos Santos.
— A apuração será a mais transparente possível — afirmou o desembargador Luiz Fernando Carvalho, da comissão mista de Comunicação do TJ.
Ilka, ex-dona de loja na Tijuca, assumiu a função de escrevente do 8º Ofício, no Centro do Rio, em 2009, quando o cartório foi assumido pelo tabelião Gustavo Bandeira, ex-juiz da 1ª Vara Empresarial. Na época, seu marido já cuidava do processo da massa falida da Varig. O 8º Ofício de Notas do Rio lavra as procurações e faz autenticações de documentos para a empresa. Num processo como o da falência da Varig, que já foi uma das maiores empresas do país, a burocracia movimenta milhões de reais.
Gestor diz desconhecer relação
A diretora do Sindicato Nacional dos Aeronautas Graziela Baggio, que acompanha de perto a luta dos ex-funcionários da companhia por seus direitos, pediu que o caso seja apurado.
— Os cerca de 150 trabalhadores que continuam na Varig estão bastante envolvidos em buscar uma economia dos custos gerados durante a massa falida. Não sei se esse cartório é mais barato, mais caro. Mas tem cartório que, de acordo com o movimento de autenticação e etc, dá até um preço mais acessível. Isso tudo tem que ser apurado.
Jaime Nader Canha, que assumiu a função de gestor judicial da Varig em outubro de 2010, disse não saber que Ilka Regina Miranda atua como escrevente das procurações da Varig.
— Não tenho ciência desse assunto — limitou-se a dizer.
Por duas vezes, O GLOBO entrou em contato com a substituta de tabelião do 8º Ofício de Notas do Rio, Andréa Rozendo. Ela prometeu falar com o tabelião e retornar as ligações, mas não cumpriu.
— Eu não posso me pronunciar. Não conheço ela, não conheço o juiz. Chequei aqui (ao cartório) há pouco tempo.
O grupo Varig foi o primeiro do país a pedir a recuperação judicial, em junho de 2005, quatro meses após a promulgação da Lei de Falências. A empresa foi dividida em duas: a nova Varig, que ficou com a marca e sem dívidas, e a velha Varig, que assumiu um passivo estimado em R$ 7 bilhões. A nova Varig foi vendida, em 20 de julho de 2006, para sua ex-subsidiária VarigLog, que a revendeu à Gol em março de 2007. Com isso, a Gol passou a ter direito aos slots, que são as permissões para pousos e decolagens nos aeroportos brasileiros. Diante da saturação dos terminais do país, esses slots são cobiçados no setor. A antiga Varig, por sua vez, passou a se chamar Flex em 2008 e seguiu em recuperação judicial. Sem gerar receita suficiente, a aérea teve a sua falência decretada em agosto de 2010.
Estações de rádio serão leiloadas nesta quarta-feira
Os ativos estão sendo leiloados para pagar aos credores. Um centro de treinamento de aeronautas, na Ilha do Governador, referência mundial, e estações de rádio operadas pela antiga Varig para orientação de pousos e decolagens de várias empresas estão entre eles. Hoje, haverá o leilão da dessas estações, no qual Jaime Nader Canha espera arrecadar R$ 1,8 milhão. Em agosto do ano passado aconteceu a primeira tentativa de vender o Flex Communication Center, mas o leilão terminou sem interessados. A avaliação de R$ 1,8 milhão foi feita pela perícia da 1ª Vara Empresarial do TJ. No total, a expectativa é arrecadar R$ 300 milhões com os leilões dos bens da massa falida, sendo que a dívida da empresa giraria em torno de R$ 18 bilhões.
Pela Lei de Falências, prestadores de serviços para a massa falida têm preferência para receber, ou seja, têm o dinheiro liberado antes do pagamento a todos os credores, inclusive os que têm créditos trabalhistas. Quando a falência possui bens, mas não tem dinheiro, os administradores trabalham inicialmente sem qualquer pagamento, sabendo que, após os leilões, receberão remuneração, que pode chegar a 5% do total dos ativos. Segundo fontes do Judiciário, uma das estratégias usadas por administradores do esquema revelado pelo GLOBO para aumentar os ganhos seria demorar a acabar com a falência para vazar dinheiro da massa falida. ●
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
À propósito do novo cargo de Joaquim Barbosa.
Centenas de
biografias poderão ser escritas sobre Joaquim Barbosa. Nenhuma adentrará a alma
do menino pobre do noroeste de Minas. Só sabe a dor da desigualdade social quem
a sofreu na carne. O país que não cuida de nivelar as classes sociais,
permitindo aos menos favorecidos acesso à educação, jamais poderá ser chamado
de justo.
É preciso
gana, é preciso coragem, para mudar o curso da história pessoal como o senhor fez.
O Brasil
assistiu recentemente não a cura para todos os males com as sentenças dos
participantes da quadrilha do mensalão, mas a certeza que a impunidade para os
poderosos chegou ao fim. A luz sinalizadora desta guinada veste toga e é
afrodescendente. É culto e sem muita paciência. E devo salientar que apesar de
ter sido indicado ao STF pelo Lula, não se deixou levar por tal, cumpriu o
papel que a Nação esperava dele: foi coerente e honesto.
Esse perfil me
leva a crer que nenhuma injustiça será cometida no período em que o senhor
estiver na presidência do mais alto tribunal do país.
Claro, quero
parabenizá-lo e desejar vida longa no cargo. Chegar aonde chegou (só Deus e poucos
chegados sabem as agruras passadas durante esse percurso) requer tenacidade,
fibra e foco no objetivo.
Citei “justo”
e “justiça” no texto acima, exatamente para que a adjetivo e o substantivo
feminino fossem enfatizados na sua conduta ilibada, mas também para lembrar sua
importância na vida dos aposentados e pensionistas da Varig, na ação do AERUS,
a qual não irei discorrer, pois já é de seu conhecimento.
Tenho certeza
que V. Excia. desconhece nossos problemas, apesar de já tê-los sentido de outra
forma nos tempos de menino e estudante pobre. Há uma frase de Makota Valdina
que é apropriada para o que contarei: “Não sou descendente de escravos. Eu
descendo de seres humanos que foram escravizados.” Pois bem, caro Ministro,
hoje o contingente de aproximadamente 10.000 pessoas idosas encontra-se
escravizado, pois lhes foi tirado o direito da cidadania. Se a cada dia somos
informados que a decisão do juiz Dr. Jamil Rosas de Jesus Oliveira será
cumprida e ao término do mesmo dia somos bombardeados com mais um impasse e
recursos da União, a angústia transforma-se em desespero na medida em que o
pouco que ainda recebemos do Aerus não suporta o pagamento de plano de saúde,
de hospitalizações, de remédios, de psiquiatras e outras modalidades médicas,
tampouco de alimentação e transporte. Além da adaga pendurada sobre nossa
cabeça anunciando que nos próximos meses nem esses tostões do AERUS
receberemos, pois o Fundo de Pensão não terá mais recursos. Não tenho a
intenção de ficar fazendo loas ao nosso passado de “embaixadores do Brasil”, de
sermos responsáveis pela entrada de divisas para o país, tampouco de termos
trabalhado mais de 30/40 anos para uma empresa que foi símbolo do Brasil. O que
me move é lembrá-lo que contribuímos para o Aerus e que a Secretaria de Previdência
Complementar autorizou 21 contratos ilegais entre o Fundo e nossa empresa e NÓS
NÃO somos os responsáveis por terem dado rumo escuso às contribuições
regiamente descontadas de nossos salários. Tampouco somos os responsáveis pela
falência da empresa, os vilões e seus asseclas planaltinos continuam aproveitando
a vida impunemente, enquanto mais de 700 colegas morreram desde a intervenção
no Aerus, sem resgatar a dignidade de suas vidas. O que me dá esperança, Ministro, é saber que
agora nosso destino está em suas mãos, e como sou testemunha do amor que V.
Excia. nutre pela Justiça meu coração fica mais em paz.
Que Deus
conduza seu mandato e que sua saúde seja revigorada.
Atenciosamente,
Cláudia
Vasconcelos
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
E o filho não foge a luta.
E o filho não foge à luta.
Os dez mais da KBR em novembro:
1. Menina da coluna torta
2. Estrela Brasileira
3. O Capitalismo Humanista
4. Barrados
Os dez mais da KBR em novembro:
1. Menina da coluna torta
2. Estrela Brasileira
3. O Capitalismo Humanista
4. Barrados
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Enquanto circulam notícias falsas nosso coração vai se despedaçando.
Aguardando
Postado por Maia sob Uncategorized
Ainda não temos novidades. Continuamos aguardando as decisões do TRF e STF.
A semana ainda não acabou, pois sexta-feira haverá expediente na justiça em Brasília, portanto ainda há alguma chance de termos alguma decisão nesta semana.
Está circulando mais uma vez uma resposta da AGU para a atual situação. Os argumentos lá trazidos não procedem, pois em momento algum no mérito da ação foi requerido pelo Dr. Maia que a União assumisse a folha de pagamentos do Aerus. O que foi pedido foi que a União aportasse os valores da 3ª fonte, das renegociações de dívidas da Varig e Transbrasil e dos demais negócios nebulosos que prejudicaram o Plano 1, para que o Aerus pudesse voltar a suportar as complementações de benefícios da forma como foi contratado.
A complementação dos benefícios foi requerida e obtida como antecipação de tutela, como forma de aplacar o “perigo na demora” da sentença final.
Lembrem-se: a antecipação de tutela não se confunde com o mérito, pois são pedidos diferentes.
O cumprimento da antecipação de tutela estava suspenso pelo STF até que o Juízo proferisse uma sentença que condenasse a União.
Ou seja, o STF determinou o cumprimento da antecipação de tutela caso uma sentença responsabilizando a União fosse proferida. Há, claramente, duas condições impostas pelo STF para o início da antecipação de tutela:
a) uma sentença de mérito;
b) a responsabilidade da União;
Então, o Juízo da 14ª Vara Federal, ao proferir uma sentença responsabilizando a União, obedeceu o comando do STF e determinou o cumprimento da antecipação de tutela.
Assim, afirmar que o Juízo de primeiro grau não concedeu a complementação é um argumento de quem não conseguiu LER o processo. O próprio Juiz, em sua sentença, determina o imediato cumprimento da antecipação de tutela!
Por fim, gostaríamos de parabenizar àqueles que conseguiram vir à Brasília para, mais uma vez, fazer uma manifestação pública mostrando o sofrimento de todos. Essas manifestações sempre são uma forma de conseguirmos mais aliados à nossa luta.
Aguardemos os próximos dias.
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Indulto de Natal para os aposentados e pensionistas do AERUS.
Exma. Presidenta Dilma Roussef:
Saudações.
Este relato será repassado a todos os meus contatos e imprensa escrita, falada e televisiva.
Tudo isto é um enorme esfôrço para que este pedido de socorro, finalmente, chegue até V.Excia.
Sim, eu estou convencido que V.Excia. desconhece o grave problema que está afligindo há 79 meses os milhares de aeroviários e aeronautas da Varig/Aerus/Transbrasil.
Estou convencido disso após ver e ouvir V.Excia. afirmar, mais de uma vez, que o seu governo busca de uma forma OBSESSIVA, a justiça e os direitos de todos os brasileiros.
Penso comigo mesmo: A Presidenta Dilma Roussef precisa saber urgentemente o que está se passando conosco.
Assim, cá estou eu novamente tentando dizer-lhe que a Justiça DETERMINOU O PAGAMENTO IMEDIATO DA ANTECIPAÇÃO DE TUTELA no dia 13 de julho p.p. e os seus assessores Presidenta Dilma Roussef, invariavelmente, estão retardando o cumprimento desta decisão judicial, contrariando frontalmente os discursos da Presidência da República.
Estamos sofrendo muito porque a nossa média de idade é de 75 anos, somos 8.500 assistidos e pensionistas, e tantos outros dependentes.
O Estatuto do Idoso está sendo desrespeitado.
São perdas materiais e perdas de entes e colegas muito queridos, desajustes familiares, 756 óbitos.
Peço muitas desculpas a todos por ser repetitivo; o único fator que não é repetitivo nesta história triste, é o número de óbitos. A cada 4 dias, em média, perdemos um amigo ou amiga, a grande maioria por falta de assistência médica preventiva.
Este martírio é real e se intensifica, na medida em que as nossas espectativas não se confirmam devido ações impeditivas da UNIÃO, o que só faz aumentar entre todos nós, o quadro de debilidade física e psicológica.
Afinal qual é a nossa culpa?
A Justiça brasileira já deu a sua palavra terminativa sobre este momentoso assunto.
Ainda assim continuamos sem receber o que nos é devido.
Permita-me dizer a V.Excia. que sou um trabalhador desde os 12 anos de idade, e aos 21 anos encontrei a Varig.
Empresa exemplo na relação entre capital e trabalho.
E que exemplo!
Na Revista Elos ed. mar/2002 e ed. dez/2003 encontramos:
"Na Assembléia Geral de Acionistas realizada em 29 de outubro de 1945, a Varig vivia um momento de franco desenvolvimento, e o Presidente Ruben Berta propôs a transferência de metade das ações da Empresa para uma Fundação de Funcionários, com base em suas convicções pessoais, no Contrato Social, de Jean-Jacques Rousseau, e nos princípios da Encíclica Rerum Novarum, do Papa Leão XIII.
A proposta foi aprovada por unanimidade, e representava idéias socialmente muito avançadas gerando benefícios que só anos mais tarde seriam incorporados à legislação dos países mais adiantados. Ruben Berta foi um pioneiro ao colocar em prática uma visão de responsabilidade social que envolvia os funcionários da Varig desde o Presidente, alcançando todos os níveis hierárquicos".
PRESIDENTA DILMA ROUSSEF A VARIG PERTENCIA AOS SEUS FUNCIONÁRIOS.
Eu mesmo fui beneficiado pela Fundação em agosto de 1965, época na qual não havia plano de saúde; a Fundação, numa iniciativa do meu chefe, sr. Aldrovando D´Avila, pagou TODAS as elevadas despesas hospitalares referentes à grave, prolongada e dispendiosa enfermidade da minha esposa; eu não tinha a menor possibilidade de arcar com os gastos. Nasceu, então, o meu grande e eterno amor pela Varig.
Os serviços assistenciais de fato existiam.
A União permitiu desaparecer uma Empresa com estas características pioneiras e avançadas.
Podemos concluir que aumenta a responsabilidade do Poder Executivo neste caso inédito, considerando-se os danos irreparáveis, a falência da Varig que causou esta tragédia social, e que poderia ser evitada, caso a Empresa, em dificuldades, tivesse recebido apoio da União, a exemplo de tantas outras empresas, o grande número de famílias envolvidas, as centenas de óbitos, os longos anos de luta desigual, e o descaso com que a União tem tratado pessoas honestas e indefesas.
Atrasado e injusto é o país que não respeita os seus idosos.
Presidenta Dilma Roussef até mesmo os brasileiros condenados pela Justiça recebem indulto de Natal.
Embora inocentes, nos sentimos encarcerados; rogamos a V.Excia. conceda-nos indulto neste Natal.
CUMPRA-SE INTEGRALMENTE A DECISÃO DO JUIZ JAMIL ROSA DE JESUS OLIVEIRA para que possamos viver livres e em paz.
A nossa expectativa, de novo, é muito grande.
Muito obrigado pela atenção
Vilmar Mota
Assistido Aerus
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Quem acredita segue esperançoso.
Siga o link, pode ser a solução momentânea do Aerus.
http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=1036702&filename=RRL+1+CMO+%3D%3E+PLN+52/2012+CN
http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=1036702&filename=RRL+1+CMO+%3D%3E+PLN+52/2012+CN
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Aerus: news.
sl 127 - AERUS - notícia nova
Prezados,
Primeiramente gostaria de agradecer o empenho das comissões dos estados na organização e efetivação de nosso ato no ultimo dia 31/10.
Na minha avaliação foi um sucesso ,apesar do enorme trabalho de cada um .
Os participantes do Aerus ,estão de parabéns .
Sobre a tentativa da AGU junto ao STJ ,no dia 30/10 ela entrou com um pedido de desistencia junto ao presidente daquele tribunal ,informando que já tinha sido atendida pelo desembargador do TRF .
O escritório do dr Maia ,tinha uma reunião agendada com o presidente do STJ ontem as 17 hrs , mesmo com o pedido de desistencia da AGU a reunião aconteceu ,foi explicado a situação e mais uma vez escutamos a indignação do presidente com o ocorrido .(ou seja mais um aparentemente a nosso favor ) ,além do DR Jamil e demais juízes do Tribunal .
Enfim entramos com agravo de instrumento e pedido de reconsideração junto ao desembargador do TRF ,afinal foram 2 desembargadores e o próprio presidente do TRF já despacharam o assunto favoravelmente a nós além do STF .
além disso estamos aguardando uma manifestação do Presidente do STF ,que apos reunião ocorrida na terça feira ,com a presença do senador Paim ,o Dr Lauro e Dra Carolina e eu ,ficou de analisar .Não deu prazo ,mas como em seguida o processo mudou de status na pagina do stf para" concluso ao presidente" significa que ele esta trabalhando no caso .
Além disso o escritório esta analisando outras alternativas e preparando as apelações .
Sobre o link do STF aos desembargadores ,já distribuímos os memoriais para todos os desembargadores assim como uma DVD ,que contem além de alguns depoimentos de aposentados do Aerus e parte do julgamento do STF .
Espero que todos tenham um bom final de semana e recarreguem as baterias .
Abraços fraternais
Obrigada a todos mais uma vez
Graziella
Na minha avaliação foi um sucesso ,apesar do enorme trabalho de cada um .
Os participantes do Aerus ,estão de parabéns .
Sobre a tentativa da AGU junto ao STJ ,no dia 30/10 ela entrou com um pedido de desistencia junto ao presidente daquele tribunal ,informando que já tinha sido atendida pelo desembargador do TRF .
O escritório do dr Maia ,tinha uma reunião agendada com o presidente do STJ ontem as 17 hrs , mesmo com o pedido de desistencia da AGU a reunião aconteceu ,foi explicado a situação e mais uma vez escutamos a indignação do presidente com o ocorrido .(ou seja mais um aparentemente a nosso favor ) ,além do DR Jamil e demais juízes do Tribunal .
Enfim entramos com agravo de instrumento e pedido de reconsideração junto ao desembargador do TRF ,afinal foram 2 desembargadores e o próprio presidente do TRF já despacharam o assunto favoravelmente a nós além do STF .
além disso estamos aguardando uma manifestação do Presidente do STF ,que apos reunião ocorrida na terça feira ,com a presença do senador Paim ,o Dr Lauro e Dra Carolina e eu ,ficou de analisar .Não deu prazo ,mas como em seguida o processo mudou de status na pagina do stf para" concluso ao presidente" significa que ele esta trabalhando no caso .
Além disso o escritório esta analisando outras alternativas e preparando as apelações .
Sobre o link do STF aos desembargadores ,já distribuímos os memoriais para todos os desembargadores assim como uma DVD ,que contem além de alguns depoimentos de aposentados do Aerus e parte do julgamento do STF .
Espero que todos tenham um bom final de semana e recarreguem as baterias .
Abraços fraternais
Obrigada a todos mais uma vez
Graziella
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Manifestação nos aeroportos repercute na mídia.
Veja os links:
Folha de São Paulo
G1
Diário de Pernambuco
Diário de Guarapuava
Jornal do Brasil
CBN
Agência Brasil
Rádio Guaíba
Rádio Bandeirantes - Programa Reclamar Adianta
Pronunciamento Sen. Álvaro Dias - 31/10
O Dia
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