O lançamento do "Estrela Brasileira" impresso terá noite de autógrafos na Livraria da Travessa, do Shopping Leblon, no dia 27 de maio de 2011, às 19:00 hs. O evento se chamará Farra do POD e terá projeção de filmetes de jingles, bem como fotos dos funcionários da Varig. Conto com você.
Felicidade é estar a várias semanas entre os mais vendidos. Confira:
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/ebooks/maisv/maisv.asp
Capa do livro
terça-feira, 29 de março de 2011
sábado, 26 de março de 2011
Livro "Estrela Brasileira" citado na Revista O Globo, de 27/03/2011
Parte da reportagem "Virando a página" do jornalista Fabio Brisolla:
...Noga fundou a Editora KBR, que atualmente reúne 39 autores e mantém 40 ebooks no ar.
Ela cita a escritora Cláudia Vasconcelos como a best-seller de sua editora. Ex-comissária da Varig, Cláudia decidiu escrever "Estrela Brasileira", livro sobre a história da companhia aérea. No mes passado, o ebook de Cláudia ficou em primeiro lugar no ranking de uma livraria virtual...
...Noga fundou a Editora KBR, que atualmente reúne 39 autores e mantém 40 ebooks no ar.
Ela cita a escritora Cláudia Vasconcelos como a best-seller de sua editora. Ex-comissária da Varig, Cláudia decidiu escrever "Estrela Brasileira", livro sobre a história da companhia aérea. No mes passado, o ebook de Cláudia ficou em primeiro lugar no ranking de uma livraria virtual...
quinta-feira, 24 de março de 2011
domingo, 20 de março de 2011
quinta-feira, 17 de março de 2011
domingo, 13 de março de 2011
sábado, 12 de março de 2011
SORTE
SORTE
Paralisada em frente à TV, queixo caído e uma dor que me apertava a alma feito alicate a cada nova cena da tragédia japonesa. Assim, fiquei por toda manhã de ontem, não tinha forças para levantar, a tsunami me carregava com ela, em meio aos destroços. A cada casa atingida, as plantações esmeradas sendo engolidas, as estruturas tão sabidamente sólidas eram varridas do mapa feito pipa ao vento. As pessoas tentando fugir, retirando-se às pressas, do cenário de horror, os móveis eram móbiles, os tetos voavam nas asas medonhas da maré enlouquecida.
Os arrepios, os músculos tesos e a cabeça a mil assistindo a terra dos valentes samurais sendo tragada, esmagada pela fúria da natureza. Nada, nem a mais moderna tecnologia, consegue deter o bater dos tambores de Netuno, o deus dos mares que não aliviou em nada a frágil terra dos brinquedos eletrônicos, dos carros perfeitos, da comida de sabor único, das pessoas mais gentis da Terra. Sua excelência em miniaturizar tudo viu o gigante tresloucado atritando rochas submersas se atrever a enfrentar Buda. E, eu ali, inerte, impotente, rezando para os atropelados pelo furor dos terremotos contínuos e das ondas gigantes.
Rezei forte, agradeci a Ícaro, por me saber tantas e tantas vezes no Japão, por força de meu ofício de aeromocinha, e não ter enfrentado, tampouco visto, o rosto desses demônios naturais, a não ser pequenos abalos, tão comuns no dia a dia japonês. Tenho sorte e a desejo em toda sua plenitude a todos os tripulantes, viajantes, moradores da terra do sushi.
O celeiro do Japão foi levado com suas sementes sem dó nem piedade pela enchente ensandecida, mas o tal Tohoku Jishin, o grande vilão, que arrasou parte da terra nipônica, jamais extinguirá a garra japonesa.
Rio, 12/03/2011
Paralisada em frente à TV, queixo caído e uma dor que me apertava a alma feito alicate a cada nova cena da tragédia japonesa. Assim, fiquei por toda manhã de ontem, não tinha forças para levantar, a tsunami me carregava com ela, em meio aos destroços. A cada casa atingida, as plantações esmeradas sendo engolidas, as estruturas tão sabidamente sólidas eram varridas do mapa feito pipa ao vento. As pessoas tentando fugir, retirando-se às pressas, do cenário de horror, os móveis eram móbiles, os tetos voavam nas asas medonhas da maré enlouquecida.
Os arrepios, os músculos tesos e a cabeça a mil assistindo a terra dos valentes samurais sendo tragada, esmagada pela fúria da natureza. Nada, nem a mais moderna tecnologia, consegue deter o bater dos tambores de Netuno, o deus dos mares que não aliviou em nada a frágil terra dos brinquedos eletrônicos, dos carros perfeitos, da comida de sabor único, das pessoas mais gentis da Terra. Sua excelência em miniaturizar tudo viu o gigante tresloucado atritando rochas submersas se atrever a enfrentar Buda. E, eu ali, inerte, impotente, rezando para os atropelados pelo furor dos terremotos contínuos e das ondas gigantes.
Rezei forte, agradeci a Ícaro, por me saber tantas e tantas vezes no Japão, por força de meu ofício de aeromocinha, e não ter enfrentado, tampouco visto, o rosto desses demônios naturais, a não ser pequenos abalos, tão comuns no dia a dia japonês. Tenho sorte e a desejo em toda sua plenitude a todos os tripulantes, viajantes, moradores da terra do sushi.
O celeiro do Japão foi levado com suas sementes sem dó nem piedade pela enchente ensandecida, mas o tal Tohoku Jishin, o grande vilão, que arrasou parte da terra nipônica, jamais extinguirá a garra japonesa.
Rio, 12/03/2011
sexta-feira, 11 de março de 2011
quarta-feira, 2 de março de 2011
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