Capa do livro

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domingo, 21 de agosto de 2011

Comentário de Arnaldo Caron


Desculpe-me a franqueza, mas nunca tinha me aborrecido ao ler um livro, como tenho me aborrecido ao ler o seu ESTRELA BRASILEIRA.
Sim...! Aborreço-me por ter que interromper a leitura para atender meus compromissos profissionais, pois estou palpitando, entrelaçado e embevecido como Você transcreve com habilidade fora do comum, naturalmente por ser efetivamente um "SER ILUMINADO" de mente e alma, pelo CRIADOR.
Estou no finalzinho (e agora até não queria que acabasse) e só posso agradecer ao BINA pelo maravilhoso presente, seu livro! "Aviação é um tema fascinante, mas que eu teria mais em comum com a escritora", no que acertou na mosca, pois seus relatos entraram em meu âmago.
Eu tenho uma namorada, MARISE, há 57 anos, e agora em Setembro, faremos 55 de casados. Aliás, tenho uma certa dívida com a VARIG, pois, graças à iluminação de balizamento com lampiões à querosene, efetuada pela Cia.da pista em Paranaguá onde operavam noturno com DC-3, vindo à noite do Rio, e tendo fechado Curitiba, teria que alternar Florianópolis ou São Paulo, porém, como estava ativado o balizamento em Paranaguá, optei em pousar lá. Era festa de N. Sra. do Rocio, padroeira da cidade. Já na praça, após jantar, encontrei um amigo morador de lá que me deu um convite para um baile, fui, tirei uma moreninha pra dançar...e estou dançando até hoje...!!! Isto foi em novembro de 1954.
Seu livro é transcendental ! Além das entranhas do atendimento aos passageiros, as citações geográficas e históricas de diversas partes do Mundo, passa para uma análise esclarecedora da política nacional e internacional da Aviação como um todo e as conseqüências que afetaram a saúde da VARIG e conseqüentemente, sua morte lamentável.
É um tratado de uma realidade e que deveria ser - seu livro- inserido nas faculdades de administração, economia e comércio exterior, além do mercado interno. Sua capacidade narrativa de fácil e agradável absorção, é incomum. Monteiro Lobato e Jorge Amado...iriam adorar, além de Raquel de Queirós e Roberto Campos, ferino nas análises e com profundo conhecimento de economia empresarial. Comtes. Bittar, Santi ; Volpini, O´Ney, Mancuso, Ruhl (citado no livro), meus conhecidos. O Fernando Pinto, conheci como Dir. Técnico da Rio-Sul. Almocei no Rio com o presidente - não lembro o nome - e ele, e tornamo-nos amigos. Ele inclusive voava ultra-leve. Estivemos juntos em Orly, lá por 1993 e depois falamo-nos por telefone quando na presidência da Varig.
Tive maiores contatos com a cúpula da VARIG, por ter sido um dos pioneiros em Agenciamento de Carga Aérea nacional e internacional, inclusive tendo conseguido, após muita briga, introduzir aqui no Brasil a Carga Consolidada Internacional antes, e após, a doméstica. . Briguei muito com o João Luiz B. Souza, diretor de cargas que depois foi gerenciar Tókio. Tive algum contato com o Sergio Prates e antes com o Erik de Carvalho, Hélio Shimidt e Rubell Thomas, desde que ele era assistente do Hélio. Tem muita gente que a gente não lembra.
Após terminar o livro, farei algum comentário objetivo, mas posso adiantar que me surpreendeu positivamente, pelo "pout-porri" dos assuntos e a riqueza de detalhes que seu conhecimento lúcido e técnico demonstrou, além de uma filosofia e postura de Vida ética e elevada. Estivemos 5 dias em Hong Kong e um dia em Macau. Voamos São Paulo, Johannesburg- Bangkok no 747-400 e de lá fomos para Singapore, onde ficamos 8 dias em uma reunião de agencias carga aérea internacional. A volta foi ao inverso. Quem sabe até tenha voado com você. Ainda bem que sou bem casado e apaixonado por MARISE, porque senão me apaixonaria pelas duas CLAUDIAS maravilhosas, AMIZADE que quero preservar, pois isto sim é um tesouro. Com todo o respeito, permita-me, como colegas aeronautas, ao dar meu BOA NOITE, em uma gélida Curitiba, agora, 17;55, está 4º C e um céu azul, anoitecendo, enviar-lhe caloroso abraço e beijo carinhoso.

Arnaldo Caron.
P.S. - Seu Livro me fez Feliz e estou aprendendo muito e conhecendo um lado da Vida e da Aviação, que ignorava. Muito Obrigado. MARISE me vê tão empolgado lendo seu livro, que também quer ler assim que eu acabar.



sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Turma 11/85, minha irmã Cristina Vasconcellos é a segunda da esq. p/ a dir., na 1ª fila


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Neusa Lilian


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Sachet, Cleide Lima e Kotaki, 1993


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F/E Jonyr


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Dalva Martins e Érico Ruhl na Travessa


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Gilka, Ana Maria e Vera, no meu niver


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Cabral Neto e Sergio Gomes


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Escritora Priscila Ferraz e a Varig


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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Léo, Noga e Mauro na noite de autógrafos em Sampa, 5/8/11


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Quem tem amigos faz bonito em noite de autógrafos.


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Kazue, Cris, Kotaki e Amélia também marcaram presença em 5/8.


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Panta e Miela na Livr. Cultura em 5/8


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Jornal Bom Dia Bauru


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República dos escritores prestigia noite de autógrafos em Sampa


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A KBR em peso na Livraria Cultura em Sampa


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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Ausência

Meus caros leitores,
Estarei fora do Rio de Janeiro até domingo, 7/8, já que minha ida para São Paulo será para a noite de autógrafos de meu livro. O evento acontecerá na Livraria Cultura do Conj. Nacional, Av. Paulista, 2073, às 19:00hs. Espero-os lá.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Quanta falta faz a Varig no cenário da aviação brasileira, ela respeitava todos oa padrões de segurança

Assustador, para dizer o mínimo no que concerne à segurança, foi o que senti a notícia a seguir, pois a Varig jamais descumpriu as normas do antigo DAC, atual ANAC, sequer dos órgãos internacionais. Nós, tripulantes, sabemos o quanto de risco implica essa desobediência aos padrões mínimos de segurança. Veja a reportagem de Ricardo Gallo na Folha de São Paulo de hoje, 2/8/11:
Folha de São Paulo

São Paulo, terça-feira, 02 de agosto de 2011
TAM usa pilotos reprovados no inglês em voo ao exterior
Medida contraria norma que exige nível mínimo do idioma para voar para fora
Mudança vigora desde maio; empresa diz que reprovados só operam quando aeronave está em território nacional
RICARDO GALLO
A TAM decidiu liberar pilotos reprovados em teste de inglês a trabalhar em voos internacionais -o que contraria regulamentos de aviação brasileiro e internacional.
Norma da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) inspirada em congêneres estrangeiras determina que pilotos tenham ao menos nível 4 ("operacional") de inglês para voos rumo ao exterior.
A TAM, no entanto, pôs pilotos com nível 3 ("pré-operacional") em rotas internacionais, revela documento da empresa obtido pela Folha, datado de 25 de maio.
No documento, a companhia determina que os pilotos reprovados no inglês possam operar voos internacionais enquanto o avião sobrevoar o território brasileiro.
Ao entrar no exterior, um outro piloto assume o lugar daquele que fala mal o inglês; mais longos, esses voos usam três ou quatro pilotos.
O regulamento brasileiro de aviação civil, no entanto, não prevê essa possibilidade.
A decisão da TAM ocorreu após 13,8% dos seus cerca de 370 pilotos de voos internacionais terem sido reprovados em um teste de revalidação de inglês em abril e maio.
Esses pilotos foram rebaixados do nível 4 para o 3.
Um comandante de voo internacional da TAM disse à Folha que a medida foi tomada porque havia risco de cancelamento de voos por falta de pilotos em momento de alta demanda; a TAM nega e afirma que, atualmente, o índice de reprovados caiu para 5%, após parte deles se submeter a novos testes. O piloto, porém, fala em 20%.
Baseada em norma da Icao (Organização Internacional de Aviação Civil) e das agências americana (FAA) e europeia (Easa) de aviação, a regra estabelece que a exigência mínima de inglês "se aplica a qualquer voo internacional, e a todos os pilotos que compõem a tripulação", de acordo com o site da Anac.
Ao ser questionada sobre o assunto, a agência nacional, responsável por fiscalizar a TAM, informou não haver "evidências" de infração.
A Anac sabe há pelo menos um mês do problema.
A FAA (agência americana) e a Easa (europeia), onde estão oito dos 19 destinos internacionais da TAM, investigam o caso. A primeira, depois de procurada pela Folha, cobrou explicações da empresa e da Anac.
As agências podem impor multa à TAM e, no limite, suspender voos internacionais da empresa brasileira.
RISCO
Um piloto com inglês nível 3 pode falhar ao tentar compreender instruções ao lidar com "eventos inesperados", segundo classificação da Icao adotada pela Anac.
O piloto com quem a Folha conversou disse que a iniciativa sobrecarrega os demais tripulantes e pode trazer riscos à segurança, se, por exemplo, alguém passar mal e o piloto reprovado em inglês tiver que assumir o controle da aeronave e falar com a torre de outros países.
Uma ordem mal compreendida em inglês contribuiu para a colisão entre dois aviões em pleno ar na Índia, em 1996. O piloto de uma das aeronaves descera a um nível diferente daquele autorizado pela torre de controle. Morreram no acidente 349 pessoas.
AVAL INFORMAL
A Anac tem conhecimento da infração da TAM desde 1º de julho, segundo e-mail obtido pela Folha. Um fiscal relatou que a agência deu aval informal para o não cumprimento da norma. A agência não respondeu à Folha. O e-mail foi endereçado a Carlos Pellegrino (diretor de operação de aeronaves) e a David da Costa Faria Neto (superintendente de segurança operacional).

Reportagem sobre o "Estrela" hoje (2/8) no jornal A Tribuna, de Santos

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