Capa do livro

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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Hoje, um pouco mais de fé.


Audiência com o Ministro Joaquim Barbosa

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Estivemos hoje, juntamente com o senador Paim e com a Graziella Baggio, em audiência com o Ministro Presidente do STF, Joaquim Barbosa. Estávamos, desde sua posse, tentando uma brecha em sua agenda para nos receber, e finalmente, com a ajuda do Senador, ela foi possível.
Pudemos explicar detalhadamente a situação processual da ação civil pública, e o Ministro mostrou-se sensível à causa, demonstrando que em breve irá despachar nosso pedido na SL 127.
Também foi abordada a questão da defasagem tarifária, e o Ministro comprometeu-se a colocar o Recurso Extraordinário em pauta o mais breve possível.
Saímos do gabinete da Presidência do STF com esperanças renovadas. Vamos torcer para que o Ministro continue com a firmeza que tem demonstrado, e que faça prevalecer a autoridade da decisão do Supremo que foi desrespeitada.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Onde anda a ANAC?

Considerando que o número de voos nos Estados Unidos é infinitamente superior ao que temos no Brasil, os dados assustam e servem de alerta. Onde anda a ANAC?
Folha de São Paulo
SEGUNDA-FEIRA, 18 DE FEVEREIRO DE 2013

Brasil tem 801 incidentes aéreos em três anos, o dobro dos EUA
Dados, inéditos, correspondem aos aviões de empresas de transporte regular de passageiros
Há cerca de 2.700 voos comerciais de passageiros no país por dia; para dirigentes do setor, aviação é segura
MÁRCIO NEVES
DE BRASÍLIA


Em 21 de janeiro de 2012, um voo da Avianca que acabara de decolar de Brasília rumo a João Pessoa voltou ao aeroporto sem explicação além do "por problemas técnicos" aos passageiros.

Na pista, um certo cheiro de fumaça na cabine e carros de bombeiros em torno do Fokker-100 -que a empresa chama pela designação alternativa MK-28 a fim de driblar a memória do protagonista de grave acidente em 1996 ao decolar de Congonhas.

Havia fogo a bordo, controlado pela tripulação. Ninguém soube, mas esse foi um dos incidentes aéreos que a Aeronáutica considerou graves nos últimos três anos no Brasil. Não houve feridos; a Avianca não comenta o caso.

De janeiro de 2010 a novembro de 2012, foram 801 incidentes aéreos no Brasil, dos quais 23 graves (como o da Avianca) e outros 778 de menor gravidade, segundo dados da Aeronáutica obtidos pela Folha com base na Lei de Acesso à Informação.

As informações são de ocorrências com aviões de empresas brasileiras de transporte de passageiros, como TAM, Gol, Azul e Avianca.

Isso significa três incidentes aéreo a cada quatro dias. Como comparação, há cerca de 2.700 voos diários na aviação comercial brasileira.

O número de incidentes no Brasil está em queda: eram 462 em 2010, contra 76 em 2012 (que não inclui dezembro). Trata-se de uma tendência verificada em todo o mundo -o ano de 2012 foi o mais seguro da aviação desde 1945.

Os números brasileiros são 54% maiores que as estatísticas de incidentes registradas nos EUA no mesmo período.

Só que os EUA têm mais voos comerciais por dia (cerca de 28 mil) e frota dez vezes maior que a brasileira.

Pela definição da Aeronáutica, incidente é toda ocorrência que possa afetar a segurança das operações de um avião, e "incidente grave" é quando quase ocorre um acidente potencialmente fatal.

Entre os registros prevalecem colisões com aves, quase colisões com outras aeronaves, fogo ou fumaça no avião, panes mecânicas, eletrônicas ou hidráulicas e imperícias dos pilotos. Para os passageiros, estas situações normalmente não são percebidas até o pouso, como no caso do Fokker da Avianca.

FALHA HUMANA

Segundo o tenente-coronel aviador Valter Barreto, do Cenipa, falhas humanas estão entre as maiores causas dos incidentes. Ele diz que as estatísticas não devem ser usadas como parâmetro para avaliar a segurança aérea.

Cabe ao Cenipa, que é da Aeronáutica, apurar os incidentes aéreos e fazer relatório com recomendações para evitar um episódio similar.

Segundo Ronaldo Jenkins, diretor da Abear (associação das empresas aéreas), as companhias investem em treinamento e certificação em nome da segurança. "Mas toda atividade humana é cercada de riscos, a atividade aérea também tem riscos", diz.

Na mesma linha vai Carlos Camacho, diretor de segurança de voo do Sindicato dos Aeronautas. Ele afirma que é seguro voar no Brasil, mas que as estatísticas são vitais para planejamento.

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) diz que todas as falhas registradas são analisadas e corrigidas com acompanhamento do órgão, que dá sanções se preciso.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Relato que me transportou para as nuvens


Não sei nem por onde começar. Somente posso dizer que este livro é, sem sombra de dúvida, algo inédito pra mim. Quantas histórias lindas, como essas ainda vagam por aí na cabeça de nossos amigos que por anos levaram no peito o orgulho de voar numa companhia símbolo nacional? Talvez muitas.  Só posso agradecer à Comissária de voo Cláudia por esta maravilhosa edição.
Com este livro tive a oportunidade de pelo menos imaginar o que foi o “Ouro” da aviação brasileira. De modo algum venho criticar o trabalho dos colegas nos dias de hoje, mas tenho também um profundo respeito e admiração extrema  por aqueles que por anos levaram o nome do nosso país para o mundo e acabaram por ajudar o Brasil à ser um pouco melhor, mesmo diante de tantas injustiças e falta de vergonha dos governantes.  Devemos isso, acima de tudo, aos funcionários de várias empresas:TransBrasil, VASP, entre outras. Mas creio que nenhuma outra foi tão importante quanto a VARIG. Não quero que este texto se torne algo saudosista, mas não há como não olhar para trás e esquecer o que se passou.  Cresci apaixonado pela VARIG. Sempre que ia à CGH, o que mais almejava era ver a decolagem dos queridos Boeing 737-200, ou breguinhas simplesmente.  Quando eu via que vinha um 737-300 eu simplesmente não dava muita bola.  O tempo foi passando, e eu passeipara a minha adolescência e fase adulta admirando muito ainda a VARIG, mesmo diante de todos os problemas externados ao povo brasileiro em geral. Nunca imaginei que isso fosse se acabar tão brevemente. 
Esse livro deveria ser não somente algo que fosse partilhado entre nós, que admiramos e temos consciência do valor de cada funcionário que por lá passou, mas também deveria ser de leitura obrigatória para aqueles que hoje ingressam na profissão de comissário de voo. Não que seja uma questão de glamour, mas sim uma questão de cultura, de conhecer aquilo que foi e que ainda é a Aviação Brasileira, tendo em vista que muitos de nossos colegas oriundos da pioneira continuam em atividade regular dentro das poucas companhias do nosso cenário aéreo nacional.
Obrigado Cláudia, por ter tido a sensibilidade e o carinho de nos contar sua trajetória pessoal e profissional.
Um beijo grande.
Alvaro Netto.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Quem tem leitores como esses tem que agradecer todos os dias.


5.0 de 5 estrelas excelente lazer e informação26 de janeiro de 2013
Este comentário é de: Estrela Brasileira (Edição Kindle)
O livro é uma viagem no tempo temperada pela emoção, escrita para quem voou de VARIG e tem esta empresa como um dos ícones destas épocas passadas. Para quem não teve este prazer poderá parecer uma obra de ficção, pois quem só conhece o nível atual de atendimento das aéreas nacionais (que estão por aí) talvez não consiga entender que já existiu vida além da barra de cereal, biscoito goiabinha e saco de sódio com batata. Mas a maior satisfação que o livro me trouxe foi finalmente descobrir uma forma sentir prazer de voar em TAM, GOL, etc.. . É que toda vez que entrar em um destes aviões vou com certeza poder lembrar da VARIG com riqueza de detalhes. Éramos felizes e não sabiamos. A autora escreve com paixão e leveza sem entretanto deixar de trazer à tona dados relevantes da trajetória da VARIG. Leitura extremamente prazeirosa!!!
5.0 de 5 estrelas Livro muito bom2 de fevereiro de 2013
Este comentário é de: Estrela Brasileira (Edição Kindle)
Gostei, boa historia da Varig. Narrativa leve e divertida e certos pontos. Mostra tambem de como o acoes do governo brasileiro levaram a quebra desta companhia que era referencia mundial em servico na aviacao.