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terça-feira, 13 de agosto de 2013

A costura de um acordo.

Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Representantes de aposentados e ex-funcionários da Varig estiveram hoje (13) no Palácio do Planalto para discutir com ministros um possível acordo com o governo para três ações judiciais contra a União, envolvendo a companhia aérea e o Aerus, fundo de pensão dos ex-funcionários da empresa.
O grupo foi recebido pelos ministros da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e da Advocacia-Geral da União, Luis Inácio Adams, e pelo secretário executivo do Ministério da Previdência, Carlos Eduardo Gabas. Eles saíram otimistas da reunião, segundo a ex-presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Graziella Baggio.
Esta foi a reunião mais produtiva, houve empenho por parte dos ministros de buscar uma solução. Teremos uma nova reunião na próxima semana. A União está dizendo: vamos fazer acordo em todas as ações, disse.
Juntas, as três ações judiciais tratam de interesses de cerca de 10 mil aposentados e mais 10 mil funcionários que estavam na ativa quando a Varig quebrou. Segundo Graziela, o valor devido pela União ultrapassa os R$11 bilhões.
De acordo com o presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil, Celso Klafke, a União está disposta a fechar acordos nos três processos. Ao fazer esse acordo, o governo quer zerar todas as ações.
Ex-comandante aéreo da Varig e da Cruzeiro do Sul, o aposentado Zoroastro Lima, de 82 anos, disse que o acordo é fundamental para repor as perdas salariais dos aposentados do Aerus. Mais de 850 colegas morreram desde 2006. Estamos correndo contra o tempo. Nossa pressão é para o acordo, porque precisamos disso para sobreviver, acabaram as reservas.

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